A obra trata das arquiteturas dos terreiros de Candomblé das cidades de Cachoeira e São Félix, no recôncavo baiano, abordando os aspectos arquitetônicos que os diferenciam, suas especificidades e suas relações com essas cidades. Para tanto, busca compreender como a cultura afro-brasileira, no universo particular desses candomblés, constitui a arquitetura dos seus templos afro-brasileiros. Candomblés que com seus nomadismos, desterritorializações, heterogeneidades, e apropriações espaciais dados pelos seus rituais, compõem uma rede de lugares sagrados afro-brasileiros que constroem essas Cidades Afro-diásporicas.